A importância do controle de potássio: O potássio (K) é o segundo nutriente mais absorvido e exportado pela soja. Pesquisas realizadas pela Embrapa Soja mostram que, para cada tonelada de grãos produzida, a planta necessita de cerca de 48-50 kg/ha de K2O, dos quais 20 a 22 kg/ha de K2O são retirados do campo com a colheita dos grãos. Essa alta retirada, ou exportação, de potássio exige atenção especial no planejamento da adubação das culturas ao longo do tempo.
A deficiência de potássio nas plantas normalmente ocorre em reboleiras, associada à menor disponibilidade do nutriente no solo, comprometendo o enchimento de grãos no terço superior da soja, principalmente, e resultando em menor produtividade. A extensão desta limitação nutricional, no entanto, alcança também áreas que não expressam sintomas visuais da carência de K (fome oculta), fenômeno que pode ocorrer em grande amplitude, em especial em regiões/áreas cujo balanço da adubação potássica seja consistentemente negativo (Oliveira Junior et al., 2014).
Por isso, é importante que a adubação com potássio seja feita de modo a, no mínimo, repor a quantidade de K que é removida durante a colheita — uma vez que isso está diretamente ligado à melhora e garantia da produtividade da soja. Dessa forma, os programas de adubação devem ser ajustados para equilibrar a quantidade de K aplicada com a quantidade exportada, levando em conta os níveis presentes no solo e o volume retirados durante a colheita.
Ignorar esse raciocínio pode resultar em uma redução dos níveis de potássio no solo, o que leva à queda no potencial produtivo das lavouras, por conta dessa deficiência severa, uma verdadeira “fome oculta” de K — situações que têm sido comumente observadas nas plantações de soja no Brasil e no mundo.
Fome oculta: fenômeno em que plantas consideradas normais em áreas adjacentes àquelas que apresentam deficiência, também apresentam redução da produtividade, apesar de não expressarem visualmente os sintomas de deficiência (Oliveira Junior et al., 2014). |
O Medidor de Potássio LAQUAtwin K-11 HORIBA te dá a resposta em instantes. Ele é um teste rápido e ultra eficaz para avaliar a concentração de K em sua produção, quase na hora. Ele é capaz de medir a concentração de íons de Potássio com apenas 0,3mL de seiva. A exclusiva tecnologia do sensor permite a medição de líquidos viscosos, sólidos e até mesmo amostras em pó. Não necessita de recipientes externos para medir a amostra e possui sistema de calibragem automático. Basta colocar algumas gotas do padrão ou da amostra em seu sensor e aguardar o resultado. Esta condição permite ao usuário economizar tempo e evitar o desperdício de amostras em pequenas quantidades.
Fonte: Agro Sabendo
O objetivo principal do Medidor de Potássio LAQUAtwin da Horiba é fornecer uma forma rápida e confiável de avaliação do teor de potássio nas folhas de soja, diretamente em campo, eliminando o intervalo entre a coleta da amostra e a análise laboratorial (ICP ou AA)
A metodologia para determinação da concentração foliar de potássio (K) denominada FAST-K foi desenvolvida na Embrapa Soja e possibilita que a avaliação do estado nutricional seja realizada de forma imediata nas amostras das folhas da soja, permitindo que a tomada de decisão seja aplicada com maior rapidez que o diagnóstico nutricional padrão (análise laboratorial da concentração total de K). O nome “FAST” refere-se a um método que prioriza rapidez e praticidade, facilitando o monitoramento nutricional das lavouras.
Esse tipo de técnica permite que agricultores e técnicos façam uma análise quase imediata do estado nutricional das plantas, identificando possíveis deficiências de potássio de forma precoce. Com isso, é possível tomar decisões mais rápidas sobre a adubação e corrigir eventuais problemas antes que eles impactem a produtividade.
A vantagem do FAST K é a agilidade em comparação com métodos laboratoriais tradicionais, que podem levar dias para fornecer resultados. Isso ajuda a manter o manejo da lavoura mais eficiente, evitando a, já mencionada, “fome oculta” de potássio, que pode afetar o crescimento e a produção de forma significativa sem apresentar sintomas visíveis a tempo de serem feitas as correções no solo e evitar prejuízos na produção e, consequentemente, financeiros.
O estudo “Otimização da etapa de extração para a determinação do potássio foliar pela técnica FAST-K” (SILVESTRIM, S. R.; OFNER et al) demonstrou que o seu processo de avaliação dos níveis de potássio pode ser otimizado, sem prejuízos, pela maceração e extração mecânica pelo Processador Ninja da seiva a ser avaliada.
A partir da análise de regressão (Figuras 3 e 4), para ambos os estádios fenológicos da soja (R2 e R5.3) obteve-se maiores valores de correlação para a metodologia via processador, indicando que o modelo proposto é mais eficiente para explicar a variabilidade dos dados de resposta ao redor de sua média, isto é, os dados dispersantes estão mais próximos à linha de tendência. A regressão apresentou maior significância para o estádio fenológico da soja R5.3, onde a faixa de fome oculta e níveis críticos ficaram muito próximos, tanto para o método Fast-K macerado quanto pela extração via Processador Ninja (valores entre 1,25 g/kg e 1,75 g/kg, respectivamente).(SILVESTRIM, S. R.; OFNER et al)
Figura 3. Modelos de regressão linear para o teor de KH obtido por maceração (Fast-K Macerado) e ultra processador (Processador Ninja), em função da produtividade relativa (PR%) e para o teor de K total obtido pela análise padrão (ICP-OES) para o estágio fenológico R2, além da regressão entre a PR% e o K total.
Figura 4. Modelos de regressão linear para o teor de KH obtido por maceração (Fast-K Macerado) e ultra processador (Processador Ninja), em função da produtividade relativa (PR%) e para o teor de K total obtido pela análise padrão (ICP-OES) para o estágio fenológico R 5.3, além da regressão entre a PR% e o K total.
Ou seja, a depender do tamanho da sua produção e da frequência que necessitas realizar a avaliação dos níveis de K, você pode optar pela maceração manual ou pela mecânica, sem prejuízo nos dados obtidos.
Especificações técnicas | ||
Tecnologia de Medição | Eletrodo de Vidro | |
Volume mínimo de amostra | 0.1ml | |
Escala de Medição e Resolução | 0.0 a 14.0 pH / 0.1 pH | |
Escala para mV e Resolução | ± 650 mV : 1mV | |
Pontos de medição | 2 | |
Precisão | ±0.1 pH | |
Escala de temperatura | 0 to 50.0 °C | |
Temperatura de Calibração e de Operação | 5 to 40.0 ºC | |
Umidade de Operação | Máximo de 85% | |
Visor | LCD monocromático | |
Fonte de Alimentação | 2 baterias CR2032 | |
Dimensões | 164 x 29 x 20 cm | |
Peso | Aproximadamente 55g (com as baterias) | |
Funções | Auto Calibração | |
Auto reconhecimento da solução de calibração | ||
Compensação automática de Temperatura | ||
Medição “auto estável” | ||
Desligamento automático | ||
Luz de Fundo | ||
Indicador de bateria baixa | ||
Classificação IP67 poeira / água | ||
Sensor Substituível |
Agora que você já compreendeu a importância da análise dos níveis de potássio na produção, aproveite para adquirir o Medidor de Potássio LAQUAtwin K-11 HORIBA diretamente em nosso site.